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Egressa Luana Ugalde da Costa, turma 2016: as demandas de uma mestranda e mamãe de segunda viagem

Minha participação no mestrado foi fruto de um convênio entre IFAM e IFAC, com isso tive que realizar as etapas do mestrado enquanto trabalhava como professora (com 5 turmas diferentes) e como coordenadora de um setor na Pró-Reitoria de Ensino. O que em si já é bem difícil de conciliar, considerando que além das demandas de trabalho ainda precisava lidar com as demandas familiares (marido e filho autista com 6 anos na época).

 

Não contente com o malabarismo de vida que precisava fazer, ao fim dos primeiros seis meses do curso, logo após a finalização das disciplinas obrigatórias e optativas, descobri que estava grávida do meu segundo filho. Agora imagina passar pelo processo do mestrado e lidar com as demandas profissionais e familiares estando envolta do turbilhão de emoções de uma gestação? Aventura total!

 

Mas calma, lembra que falei que fiquei grávida no fim primeiros seis meses do curso? Ao fim das 40 semanas nasceu meu segundo filho, Hugo, e nos 9 meses seguintes de pesquisa, mais um variável entrou em cena.  

 

Meu pequeno, como todo bebê, demandava muitos cuidados, mas, em especial, ele não gostava de dormir,  somente tirava cochilos rápidos e passava muito mais tempo acordado, e buscando atenção, que a maioria dos bebês. Assim, boa parte do meu processo de escrita acontecia entre seus cochilos durante o dia ou após ele dormir a noite, pois era quando conseguia escrever por duas ou três horas seguidas. 

 

No entanto, quanto mais eu me dedicava a escrever a noite, mais tarde ele ia dormir e, no fim do processo, eu só conseguia começar a escrever após as 1h00 da manhã, quando o cansaço finalmente o vencia e as 7h00 já estava novamente em pé, para arrumar meu filho mais velho para escola e já começar as atividades diárias com bebê. Apesar de toda essa correria, tudo deu certo e consegui defender e ser aprovada dentro do prazo inicial!

 

Espero que este relato possa estimular outras mulheres que passam pelo mestrado com filhos e/ou gestantes. O caminho é árduo, mas extremamente valoroso. E, na minha experiência, ter dois filhos tornou o processo ainda mais importante, pois fortaleceu minha motivação, uma vez que não o fazia somente por mim, mas por minha família. Pelo exemplo que poderia passar para eles quando eu contar-lhes essa história e pelas possibilidades de oferecer uma vida ainda melhor para eles, a partir das novas perspectivas que a formação me proporcionaria...e proporcionou. 

Abraços!

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Msc. Luana, da turma de 2016 do PPGET.

Mestrando Jairo Silva, turma 2020:

um 'perrengue' relatado.

O meu relato na verdade é um “perrengue” rsrs: 

 

Tudo começou na aula inaugural. Estava  parecendo aqueles calouros ansiosos para conhecer seu novo local de estudos rsrs Já sabia que a minha orientadora, Dra Rosa Azevedo, iria me orientar via ferramentas online por não residir mais em Manaus. Até aí tudo bem... 

No dia da aula inaugural, após a palestra como o Dr Ponciano, houve um momento que a coordenadora disponibilizou para que os mestrandos conversassem com seus orientadores. Foi nesse momento que me senti totalmente um “peixe fora d’água” rsrs. Todos tinham seus pares para conversar, menos eu, pois como disse, a minha orientadora não morava em outra cidade. 

Não sei se através desse relato está dando para perceber, porém a cena foi bem engraçada: todos ao meu redor sentados conversando com seus orientando e eu bem no meio do auditório sozinho rsrs. Claro, não quero jamais transparecer que estou me “vitimizando” por ter ficado sozinho ali rsrs Mas sim, que eu não queria também transparecer para as pessoas que me perceberam sozinho, que eu estava “desconfortável” por está “solitário”. rsrs

 

Daí nesse momento que fiquei ali no meu “cantinho” fiquei me perguntando: 

“nossa, será se minha relação com minha orientadora terá aquele afeto profissional que somente o contato físico e presencial é possível?”

 “Será que dará certo passar dois anos sem orientação presencial?” 

“Será que essa distância entre minha orientadora e eu atrapalhará as orientações uma vez que dependeremos de tecnologia para nos comunicarmos?”

 (Pausa para o mestrando em ensino tecnológico duvidando da tecnologia - rsrs). 

Percebi então que estava diante um desafio!

Mas aí fui GRANDEMENTE SURPREENDIDO e todos esses meus “medos” superados : Tive minha primeira orientação através do app “Whereby” e praticamente parecia que estava diante da minha orientadora, pois que avanço a tecnologia teve nos proporcionando uma ferramenta tão funcional quanto essa! (Antes utilizei o Skype pra falar com minha família quando fiz um intercâmbio em 2013, e o app apresentava muitos problemas, por isso o receio de que aconteceria o mesmo). E depois, começamos a usar o meet que é melhor ainda! 

Sabe aquela “relação de afeto profissional ” que temia não conseguir por causa da distância? Então, eu e me orientadora já conseguimos construir!  Temos contato direto! Praticamente de 15 em 15 dias sem contar as dúvidas e informações que trocamos diariamente via WhatsApp! 

Em meio a tudo isso, já consegui fazer 90% da minha primeira sessão (antes conhecido como capítulo) e já estou construindo minha segunda sessão! 

 

A conclusão que tenho disso tudo, é que não importa a distância que se tem, e sim o esforço que se faz para diminuí-la, e para tal, usamos a tecnologia! 

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Aluno Jaíro, da turma de 2020 do PPGET.

Mestranda Aldemira de Araújo Câmara  , turma 2019:

uma reunião de lembranças.

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A mestranda Aldemira reuniu suas lembranças mais queridas em um vídeo montado por ela própria e compartilhou conosco esses momentos tão queridos!

Aluna Aldemira da turma de 2019 do PPGET.

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